A existência de crianças e jovens em situação de rua, denunciam de forma contundente o tratamento dado a infância e juventude pobres do Brasil. Levados muito cedo a utilizar a rua como espaço de sobrevivência e sociabilidade, a essas pessoas são atribuídas, geralmente, identidades estigmatizadas como perigosas e marginais. Entende-se que estas condições são forjadas em categorizações sociais que lhes reservam um lugar de segregados e excluídos, vidas legadas ao abandono e à exceção.