O estudo objetivou caracterizar a formação oferecida pela Política Pública de Formação Profissional por meio de uma pesquisa documental nos programas que a compõem. Foram acessados: relatórios, legislação, manuais, atas, projetos políticos pedagógicos, dados de inserção e sites. Realizou-se uma Análise de Conteúdo Temática e os dados foram analisados meio do programa QDA Miner.
Os resultados apontaram que a Política colabora com a qualificação profissional juvenil, mas também serve ao capital na medida em que massifica os cursos profissionalizantes e utiliza-os como forma de enriquecimento e produção de mão de obra barata. Conclui-se ser necessário superar a visão reducionista de que a falta de qualificação é a responsável pelo desemprego, deixando-se desviar das determinações estruturais e de precarização. Discute-se a necessidade de ultrapassar a certificação vazia, contemplando o jovem como sujeito social nesse processo de formação, para que, assim, esta possa acontecer concretamente.