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Trajetórias Interrompidas: Homicídios na adolescência em Fortaleza e em seis municípios do Ceará

Em 2013, os assassinatos de adolescentes na capital tiveram um crescimento vertiginoso, atingindo 141,1 homicídios para 100 mil adolescentes. Na população total, este índice ficou em 83,7 homicídios por 100 mil habitantes, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Fortaleza.

Com base neste cenário e na necessidade de se pensar ações e políticas públicas capazes de responder de forma emergencial à crescente violência que atinge sobretudo os jovens, nasce, em 2016, o Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência. A iniciativa parte de uma articulação entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará e o governo do estado e envolve ainda outros parceiros, tanto do poder público como da sociedade civil.

O estudo sobre os homicídios na adolescência na capital (Fortaleza) e em seis municípios do Ceará (Caucaia, Eusébio, Horizonte e Maracanaú, na Região Metropolitana, Sobral e Juazeiro do Norte, no interior do estado), disponibilizado nesta publicação e em sua versão integral no site do UNICEF e da Assembleia Legislativa, é parte da estratégia de enfrentamento à violência letal contra o adolescente. Por meio de grupos focais e de entrevistas com os familiares dos adolescentes assassinados em 2015, o estudo reconstrói sua trajetória de vida, tirando-os da invisibilidade dos números e siglas que os cercam.

Tipo de publicação: Relatório de Pesquisa

Ano: 2017

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