Esta tese teve por objetivo investigar se o ProUni, enquanto Política Pública de Acesso à Educação Superior, possibilitou melhores condições de inserção no mercado de trabalho, assim como melhorias na condição socioeconômica dos seus egressos. Tivemos como referência a produção teórica sobre os temas: juventude, trabalho e educação. Buscamos compreender a problemática do estudo, usando como referência os seguintes autores: Marcio Pochmann, José Pastore, José Dias Sobrinho, Maria Carla Corrochano, Gaudêncio Frigotto, Antônio Chizzotti, Geraldo Romanelli, Pierre Naville, George Friedmann, entre outros.
O ProUni se constitui como uma política pública educacional que atende majoritariamente a juventude, e surge no contexto da necessidade de ampliação do acesso à Educação Superior. Utilizamos a pesquisa qualitativa, que se desenvolveu num processo marcado por reflexões na construção do conhecimento, e na coleta dos dados obtidos através de questionários eletrônicos e entrevistas. Os sujeitos da pesquisa foram jovens que concluíram a graduação pelo ProUni em Instituições de Educação Superior localizadas na capital de São Paulo. Para os egressos do ProUni, cursar uma graduação representou novas perspectivas de ampliar o conhecimento, as relações sociais, as possibilidades de formação profissional, o acesso ao mercado de trabalho e a mobilidade social. O acesso aos níveis educacionais, desde a educação fundamental até o nível superior, isoladamente, não são suficientes para garantir uma ascensão social, mas sem o acesso a educação, certamente torna-se mais difícil uma evolução desses jovens na escala social brasileira.
Palavras-chave: Políticas públicas, Educação superior, Juventude, Trabalho, ProUni, Public policy, Higher education, Youth, Labor.
Referência: COSTA, Fabiana de Souza. O ProUni e seus Egressos: uma articulação entre educação, trabalho e juventude. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, 2011 <https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/9684>.