O projeto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD BRA 13/017 – “Proteção Integral dos Direitos de Crianças e Adolescentes Fortalecida” tem como objetivo o desenvolvimento de subsídios voltados ao fortalecimento da proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes. Para atingir esse objetivo, propõe a realização de estudos técnicos especializados, a promoção de ações voltadas ao desenvolvimento de capacidades e fortalecimento institucional, o fortalecimento da articulação federativa para promoção e proteção dos direitos das crianças e adolescentes, e ainda a promoção de ações de mobilização social para sensibilização sobre o tema.
Por que falamos de juventudes? em particular, porque os jovens da contemporaneidade encontram-se sob o signo da pluralidade. Não há uma juventude única nos dias atuais, com valores unos, comportamentos homogêneos, autonomias singulares, interações e reações previsíveis etc. Há juventudes que se reconhecem como um mosaico, com cores, formatos, desejos e pensamentos diferentes. E embora surpreendam por essa diversidade, quando observadas no conjunto, formam um grupo social específico, com uma identidade comum.
A presente publicação é resultado de uma pesquisa conduzida pelo Núcleo Interdisciplinar para Desenvolvimento Social - NIDES, da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, contratada pela Secretaria Nacional da Juventude - SNJ, com a interveniência da Fundação José Bonifácio - FUJB e apresenta o Diagnóstico Situacional da Juventude LGBT Brasileira, entre 15 e 29 anos.
O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014 é um indicador sintético, que agrega dados relativos às dimensões consideradas chave na determinação da vulnerabilidade dos jovens à violência, tais como: taxa de frequência à escola, escolaridade, inserção no mercado de trabalho, taxa de mortalidade por causas internas, taxa de mortalidade por causas violentas, valor do rendimento familiar médio mensal. O indicador que é calculado para orientar políticas públicas de diferentes áreas e por diferentes níveis de governo, e que reflete os principais desafios da juventude brasileira na atualidade.
Desde que foi criado, o Conjuve se empenhou em elaborar princípios teóricos e conceituais sobre essa importante etapa da vida, com a superação do senso comum, que vê a juventude às vezes como um problema, outras como uma mera transição para a vida adulta. O Conselho procura, ainda, apresentar a diversidade de expressões do segmento,com demandas distintas, consolidando o conceito da juventude como sujeito de direito. Um dos grandes méritos dessa luta foi ver o termo juventude inserido na Constituição Federal.
A juventude brasileira da atualidade enfrenta um dos momentos mais críticos no que diz respeito à violência. O Brasil perde 30 mil jovens por ano. O Índice de Vulnerabilidade Juvenil e o Atlas da Violência utilizados como base para o Novo Plano Juventude Viva, mostrou que 71% dessas mortes é de jovens negros.
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