Fortaleza, a quinta capital do Brasil em população, com 2,6 milhões de habitantes, tem o maior Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). E o Ceará, a oitava unidade da federação mais populosa, com 8,9 milhões de moradores estimados em 2016, está em terceiro lugar entre os estados com mais mortes na faixa etária de 12 a 18 anos.
O município de Fortaleza na última década vivenciou uma crescente no registo de homicídios, sobretudo contra adolescentes. Tendência que se replica por todo o estado do Ceará.
O conceito de “geração” é produto do marketing americano dos anos 1950/1960 e detectou inicialmente jovens do pós-guerra encarregados de reconstruir os Estados Unidos. Era a chamada geração dos baby boomers. Esse conceito sempre foi usado para identificar os traços de comportamento de cada uma delas, e com o tempo ganhou credenciais acadêmicas mais críveis, embora ainda seja usado erroneamente, expurgando a ideia de classe.
O Comitê de Prevenção e Combate à Violência da Assembleia Legislativa do Ceará nasce a partir do trabalho do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência que, desde 2016, atua como instância de estudo, debate e mobilização. Ao longo de quatro anos, tem congregado diversos atores e instituições, em um esforço interinstitucional pela vida de meninas e meninos de 10 a 19 anos, a 2ª década de vida, conceito de adolescente adotado pelo Comitê com base em diretrizes da Organização Mundial da Saúde – OMS e do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), entidade esta que é parte do núcleo gestor do Comitê.
Em 2013, os assassinatos de adolescentes na capital tiveram um crescimento vertiginoso, atingindo 141,1 homicídios para 100 mil adolescentes. Na população total, este índice ficou em 83,7 homicídios por 100 mil habitantes, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Fortaleza.
Pesquisa sobre os desafios sociais da juventude vinculada ao Reconhecer e Mudar (Recognize and Change), em parceria com a União Européia.